sexta-feira, maio 08, 2015

Eu só queria dizer que sim...
Já pensei que iria morrer quando quebrei meu brinquedo favorito, quando me esqueceram no colégio, quando meu coração bateu tão rápido no primeiro beijo, que aparecia querer sair pela minha boca, ah... Que momento inapropriado!
Confesso que parecia o fim, quando disse o meu primeiro adeus, quando escutei meus pais gritando pela primeira vez, quando tirei nota vermelha em geografia. Quando o meu "para sempre" acabou em alguns meses, quando não passei na faculdade que queria, quando meu vô morreu, quando notei que estava sozinha, e eu chorei, chorei desejando a cada lágrima derramada, querer acordar, mas não era sonho.
Foi então que eu percebi que o final do mundo é todos os dias.

segunda-feira, março 16, 2015

Suas mãos eram calejadas, seus beijos urgentes.
Era apenas um menino, fingido de homem, matando dragões, entrando em guerras, bebendo Whisky, comendo putas.
Era apenas um coração querendo viver mais, sofrer de menos.
Você tem cara de menino assustado, gritando as suas mentiras, até serem verdades.
Eu te entendo.
Foi apenas uma troca de necessidades.

segunda-feira, março 02, 2015

Me diga muito, mas não me diga nada
Siga em frente
Faça-me apaixonar por ti em cada palavra silenciada,
Em cada toque não dado
Faça das minhas contradições verdades absolutas
Dos meus erros nossos acertos
E da distância... ah, a distância podia ser mais perto.
Porque cada sorriso merece o encontro de um abraço.

terça-feira, janeiro 27, 2015

03:12 da manhã.
O tempo tem passado tão vagarosamente que chegar a ser rápido demais para acompanhar.
Então me pergunto se esse será o fim dos tempos;
se é assim mesmo a sensação de estar morrendo aos poucos.
Já levei tantos tapas na cara, que já não sinto dor.
A vida tá amortecida, eu estou aqui flutuando, com a garras fixas na terra.
Na impureza, na perversão.
Tenho apenas vontade de sentar em um canto qualquer e chorar.
Também não sei ao certo que isso é alguma espécime de sentimento.
Um resquício da unica coisa que me deixaram.


[CONTINUA.... TALVEZ]

sexta-feira, janeiro 23, 2015


(deixe-me contar um segredo a você)

Só escrevo quando sinto demais, quando o mundo não cabe mais em mim, então ele se explode e se tornam isso que você ler.
Escrever dói, mesmo quando é sobre a felicidade, porque as palavras me rangam, saem assim sem a minha vontade.
Mas tem dias que não é ruim, talvez seja como dar a luz a um filho, no meio do trem, ou qualquer lugar inesperado, vem sem aviso, mas com dores, que no final, geralmente, resulta em felicidade, pois com isso se esvai o peso, o desespero, e fica a calmaria da incerteza, Ou estou falando besteira.
tem hora que não dói mais
não sinto nem o gosto do álcool na minha garganta
incomoda, mas não tanto assim
o coração bate de devagar
porém tudo bem, não é mais tanto assim

- tento me convencer todos os dias.

quarta-feira, novembro 12, 2014

Oi.
Se você está visitando meu blog pela primeira vez ou já é de casa, queria primeiramente agradecer por ler minhas insanidades, espero que esteja gostando. Em todo caso, tenho uma novidade.
Ultimamente tenho sentido a necessidade de ser mais sóbria comigo mesma.
E esse blog aqui surgiu para extravasar tudo aquilo que explode de mim, desde que me entendo por gente. Só que tem uma hora que temos que crescer, de alguma forma, um dia você acorda e sente vontade de ser mais, de fazer mais.
Então tendo isso em mente, eu revitalizei meu blog no Wordpress, porque o blogger, não está suprindo as minhas necessidades, ou seja, me limitando a uma nova fase, que eu espero que traga boas coisas para você como leitor, e eu, perdão a pretensão, mas ousarei dizer: como escritora.
Vou continuar aqui, porque ainda existe em mim a criança que quer contar ao mundo todas as histórias que vive, todos os cheiros e gostos que sente. Então, por favor, pode continuar me visitando, abrindo a geladeira, esse também é seu lar.
E se você se interessar, me visita aqui também (https://paperlifes.wordpress.com/), experimente um pouco da minha sobriedade, se assim podemos dizer.