sexta-feira, abril 15, 2011

Só mais um protesto

Tenho,
fome de amor
sede de palavras doces ao final do dia
frio dos abraços que me foram roubados
ânsia por desistência do abandono
Enfim, tenho mais dor pela morte matada do que pela morte morrida.
Em memória de todas aquelas pessoas que foram arrancas bruscamente de suas vidas por monstros sociais.

Desabafo

          Tentei não ligar pra esses sentimentos que me assolam. Fingi que nada estava acontecendo. Gritei, berrei, chorei por dentro para mostrar que estava sendo forte. Mas eu nunca, jamais em 17 primaveras já vividas senti tanta dor. A cada passar dos dias é como se um pouco de mim fosse roubado. Me deparo com o espelho interior e não me reconheço. Eu tenho, muito medo, de me perder.

terça-feira, abril 05, 2011

No tittle

E se eu mudar de direção ou opção, talvez ninguém se importe.
Porque simplesmente mudar não dá mais.

segunda-feira, abril 04, 2011

Vidas de Papel

Escrevo no papel sobre a angústia
de uma vida sem abraço,
de um sapato sem cadarço;

Escrevo no papel sobre a linha e o traço
o tempo e o compasso
e de repente nada mais tem conexão;

Escrevo, expresso, sorrio, choro
o papel ganha vida, sentimentos
ganha uma memória;

E nesse novo papel escrevo uma história
com erros, acertos
e nada mais importa
Porque no meu papel eu posso rasurar
mudar, caminhos, personagens
e sem tirar os pés do chão posso voar.