03:12 da manhã.
O tempo tem passado tão vagarosamente que chegar a ser rápido demais para acompanhar.
Então me pergunto se esse será o fim dos tempos;
se é assim mesmo a sensação de estar morrendo aos poucos.
Já levei tantos tapas na cara, que já não sinto dor.
A vida tá amortecida, eu estou aqui flutuando, com a garras fixas na terra.
Na impureza, na perversão.
Tenho apenas vontade de sentar em um canto qualquer e chorar.
Também não sei ao certo que isso é alguma espécime de sentimento.
Um resquício da unica coisa que me deixaram.
[CONTINUA.... TALVEZ]
terça-feira, janeiro 27, 2015
sexta-feira, janeiro 23, 2015
(deixe-me contar um segredo a você)
Só escrevo quando sinto demais, quando o mundo não cabe mais em mim, então ele se explode e se tornam isso que você ler.
Escrever dói, mesmo quando é sobre a felicidade, porque as palavras me rangam, saem assim sem a minha vontade.
Mas tem dias que não é ruim, talvez seja como dar a luz a um filho, no meio do trem, ou qualquer lugar inesperado, vem sem aviso, mas com dores, que no final, geralmente, resulta em felicidade, pois com isso se esvai o peso, o desespero, e fica a calmaria da incerteza, Ou estou falando besteira.
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