depois que passa o desespero em te perder, eu
percebo que eu não preciso mais nada do que você, não preciso que o mundo saiba
do nosso esconderijo, dos nossos segredos, não preciso de gritos nem grandes
declarações, não preciso de planos para um futuro que ainda é incerto, não
preciso de longos textos pra saber que você quer ficar. Me contento com o teu
sorriso de menino, com o silêncio e calmaria de estar junto, mesmo a
quilômetros de distância. Porque o que quero, é a paz do teus braços, degustar
teu corpo, teus beijos, você inteiro, quero deitar contigo numa cama pequena ou
no chão da minha sala, rir das bobagens que passam na TV, e depois morrer e
viver de prazer. Quero também a aventura de nunca saber se estamos fazendo o
certo, ou qual trem pegar para encontrar
o nosso lugar. Quero você bagunçando meu mundo, mudando o rumo, tumultuando
meus pensamentos, quero você junto. Quero ouvir tuas histórias, entender cada
palavra, dar conselhos que nem eu sei explicar, mas quero participar de cada
espaço das tuas linhas. Então antes de tudo serei sua amiga, sua menina, porque
do mesmo jeito, você sabe que não preciso falar alto ou publicar no jornal, que
eu gosto de você, pois te digo quando meu olhos brilham ao te ver, ou quando o
coração acelera e as pernas ficam bambas, e eu sei que é você, e não um
termogênico qualquer. Só você me perceber por inteira e eu não preciso falar
mais nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário